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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Impressões de uma noite sem pretenções


Há muito tempo, não saia de Santa Catarina, para ver bandas barriga verde tocarem em outros estados...muito tempo mesmo!
A convite do amigo José Carlos, aceitei humildemente deixar minhas impressões sobre uma noite em que celebramos, o por do sol na van, sem som, sem bebida, mas com muita energia do bem!
A oportunidade de voltar anos depois a casa de rock que recebe bandas e músicos da cena underground a mais de 20 anos, descobri ao chegar, que existiria a possibilidade de  se apaixonar novamente. E foi isso mesmo!
Sem contar os chopps artesanais servidos por lá, que pela indicação de Jr. Ferreira, não dá pra sair de lá sem beber, pelo menos todos! Não vou nem comentar muito, sobre o Queijoburger produzido e servido pelo “Fardado” um punk  na cozinha!

E mesmo após várias mudanças a casa mantém sua identidade e em cada parede e espaço, promove e  apoia as bandas autorais e conta a sua história através dos cartazes (vários) espalhados por toda a parte. Uma viagem pelo tempo!

Nossa trip extraordinária, começou saindo de Jaraguá do Sul, até Joinville para encontrar com  Stenio Leopoldo (que pegou o telefone de todo mundo, mas todo mundo não pegou o dele rsss) o baixista da banda Bela Infanta, uma das atrações daquela noite.
Que traz um dream pop e shoegaze tupiniquin! Isso mesmo, Bela Infanta faz com destreza o que poucos fariam, unir  instrumental gringo com letras em português.

A talentosíssima Samira Winter, jovem musicista curitibana radicada nos EUA, em seu primeiro show da tour pelo Brasil, fez uma apresentação mágica com uma delicadeza nata, e  arrepiar-se foi inevitável!
Com um toque lúdico e retro (amei as flores no cabelo dela) com o compromisso de transmitir a sua essência e assim ela fez durante toda a sua apresentação,  com influências de bossa nova, Shoegaze, dream pop,
O mais bacana foi ela contar com o suporte especial dos amigos curitibanos, que tocaram com ela, substituindo os companheiros da banda original.

A noite não poderia ter o melhor desfecho : a banda joinvilense Clube Las Vegas, promoveu sensações distintas e com climas enigmáticos de um som mais que orgânico e como num golpe de mestre levou ao palco do 92 Graus um rock experimental, post-rock, dream pop, contemplativos e a  evolução de climas envolventes a cada composição.

Assim, como toda noite de boas intenções, ficam boas lembranças, reencontros, novos amigos, e a música que nos move, sempre! ( ESCRITO POR Cris Liris)
        
                                                                                                                                
                                                                                                                          Cris Liris
                                                                                                                                 

1 comentários:

Kadu DWPL disse...

E ler isso dois anos depois fez bater uma saudade dessa viagem maravilhosa!

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