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segunda-feira, 14 de abril de 2014

NO JARDIM NOTURNO...ESTÁ EM MEU CORAÇÃO O FRIO DO OUTONO

Lollapalooza 2014, sob meu olhar
 #fuisozinhaedeutudocerto
Parte I
Por Cris Liris

Vou confessar que editar e separar os melhores momentos de um festival de dois dias, não é tarefa fácil.

Foi uma das experiências que mais aguardei. Exatamente um ano, após o término do Lollapalooza 2013, jurei a mim mesma que faria dar certo e que faria tudo “alone”.
E quando concebi a idéia, a primeira coisa a fazer foi acreditar e planejar!
Pois bem, em um ano, muita coisa pode acontecer!
Estudei, todos os possíveis trajetos, a pé, de táxi, bus, metrô...para que minha estadia fosse segura e tranquila.
E para que cada segundo fosse aproveitado exatamente do jeitinho que imaginei criei a  #fuisozinhaedeutudocerto, e essa passa a fazer parte da minha história.
A maratona começou na sexta-feira dia 04/04, embarcando com amigos de Jaraguá do Sul, ambos compartilhavam da ansiedade e da vontade de chegar logo...mas cada um tinha destinos de hospedagem distintos.
Chegando em Congonhas, consegui uma carona amiga com meus queridos Leh e Henrique, até o Cittibank Hall para resgatar os ingressos.  Lá eu comecei a me virar sozinha meesssmo! Depois de quase duas horas, em uma fila em que os sotaques são os mais variados, consegui negociar um racha com um taxista e uma passageira carioca, que também teve suas horas na fila.Quase não acreditei, era parceria demais!
E assim, foi o final de semana inteiro, uma energia incrível, que só me trouxe pra perto, pessoas de bem.  Na vida muitas coisas são importantes, mas ressalto:  contatos e comunicação e  logística, são fundamentais.
Passava das 19:00,  sem almoçar, chego ao hostel, onde fui calorosamente recepcionada. 
O  Guest 607, local que super indico e em anexo o Restô, que serve comidinhas leves e super naturebas e deliciosas. Juro, eu queria morar lá!
Confere no link, o charme desse lugar: 
http://guest607.com.br/
Conheci lá, dois jovens cearenses, o Victor e a Jâmia (duas pessoas incrívelmente jovensl, ousadas e inteligentes) que foram extremamente simpáticos e racharam comigo, o táxi de volta pra Congonhas na segunda ( $$ mais assunto para a segunda parte dessa história)
Banho tomado e pensando que teria que fazer uma logística no dia seguinte, já que tinha vaga no hostel apenas sexta e sábado...a convite, acabei indo para a Rua Augusta...a noite paulistana não seria a mesma, sem essa parte! Rsssss

Enfim chegada a hora, praticamente sem dormir, chegam as 12:00 do sábado 05/05 e meu primeiro dia de festival. Coração tava a mil!
 Meu primeiro embarque em uma estação de metrô e aguardando por uns 2 minutos,  eis que surge um jovem, ansioso e perdido. Nos apresentamos e assim, firmei a parceria com Filipe, Rebeca e Tay, vindos de  Boa Vista/Roraima. Ohhh lugar longeee minha gente!!
Já não estávamos sós e a medida que o trem parava, “malhas de Lollapalozzinos” embarcavam lotando a condução mais barata e tranquila até o Autódromo de Interlagos!
Chegando ao autódromo, um mistos de alegria, loucura e ansiedade, ainda pegamos a finaleira do show de Café Tacvba!
Senti uma banda incrível sendo desperdiçada,  por se apresentarem cedo demais e para um público mínimo, na maioria representado por mexicanos. Mas festivais são assim e democracias a parte nem todos serão o tempo inteiro privilegiados.
Correndo para a entrada de Julian Casablancas e The Voidz, que apesar de relembrarem sucessos dançantes  The Strokes como Take It or Leave It, Julian baseado na simpatia do público, agradeceu  resistente ao sol escaldante, comparando o festival à um Buffet musical.
Em resumo: Julian, volte das férias para The Strokes  e sejamos todos mais felizes!
Correr de um palco para outro e conseguir chegar a tempo é teste de resistência, tive que fazer algumas escolhas e decidi que não chegaria a tempo dos shows no Palco Onix.
Dispersando dos companheiros de Roraima,  para ver Portugal The  Man, parei no meio daquela gente toda e viajando diante daquele grandioso movimento,  encontro um casal simpático que me oferece ajuda para uma foto. Adivinhem de onde eles são: Joinville! Foi o momento que me senti mais perto de casa.
Agradecimentos ao casal Claudio e Fernanda!

Portugal The Man, foi pra mim, surpreendente! Da set list, ao toque dançante e psicoldélico que o grupo projetou numa apresentação formidável!

Conheci a californiana Lea Marie que estava tão feliz quanto eu e assim, tive parceria pra esse show inesquecível. Meu Bônus foi eles tocarem  Another Brick in the Wall do Pink Floyd antes da esperada Purple Yellow Red.

Voltando ao palco Interlagos, correndo, reencontrei meus parceiros de Roraima, no nosso ponto de encontro, e “voamos” para vermos juntos Phoenix, que reuniu, agitou e emocionou com músicas do novo álbum Bankrupt! Uma das melhores presenças de palco nessa edição do festival, ficou marcada pra mim, pelo vocalista, que não temeu e se jogou nas mãos do público!


Enfim, uma pausa pra comer , descansar e enquanto  aguardava o show do MUSE… aproveitei para trocar infos com um moço, que foi meu parceiro durante todo o show! Renan, parceria para os próximos  com certeza.

Muse  homenageou a banda Nirvana... Lithium foi o ápice, a explosão que da qual se esperou. E fez superar aquela frustração diante de um show que ficou devendo áudio e uma performance mais quente.

   Fim do primeiro dia, hora de retornar!

Com  muita calma peguei um bus socado até Pinheiros, pois trem e metrô tem hora pra parar. E a saída do autódromo foi densa e tensa, eram 80 mil pessoas aproximadamente, querendo sair de lá!
De Pinheiros, embarquei em um táxi, encontrei com amigos na Praça Roosevelt...onde rolou um luau super bacana com o Urra (Últimos Românticos da Augusta) ...pena que eu cheguei no final.
Cansada já, era hora de comer, dormir e rezar, por que domingo tinha mais e eu sabia que veria Pixies!

Enfim, aqui fica meu resuminho, de muita coisa que rolou, muitas impossíveis de compartilhar aqui com vocês.

Dividi como pude em dois posts, ou seja,  essa semana libero o restante! rsss
Buena Onda!!!

Agradecimentos aos garotos do Urra (Cristiano e Gustavo Kali) e Aline Biz, que foram essenciais do lado de fora do festival, mas foram únicos nas dicas pela Augusta.
Agradecimento especial ao Zé, que me cedeu novamente  esse espaço e fazer parte do blog como colaboradora amadora! E a todos os que de alguma forma me ajudaram, me abraçaram, me receberam e compartilharam desse movimento... Vocês são especiais! 
Texto e edição: Cris Liris
Nos arredores da Rua Augusta, é possível encontrar milagres, diversidade e muita arte!


Kali recebendo a benção!


Os Frutos Dourados do sol...mas a noite sempre é tudo incrível!
A energia ao caminhar entre toda essa gente, que aguardava por mais horas de muito rock! Ao fundo a pista de patinação...não tive tempo de ir rsss
Nossa repóter Cris Liris e suas parceiras 
Tay e Rebeca de Roraima Durante o show de Phoenix


Café Tacvba
Portugal. The Man (créditos para a californiana Lea Marie)
O tapete humano iluminado, durante o Muse
Registro da chegada, com os parceiros de Roraima
Compactando, pra ver se caberia tanta gente, tanta energia...

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