.. Sei, sempre vou saber no fundo, que bom que alguém fez, faz isso, e continuamos escalando montes que nunca chegam ao fim, caímos, levantamos e de cabeça erguida gritamos como na letra de certa canção da banda Faith No More (que é trabalho que alguém há de fazer, e fazemos). Então está lá , do País Basco a Barra Mansa , da Noruega ao Curupira Rock Club , de Porto Alegre a Dresden um pé na estrada para nós seres humanos, meros seres humanos coisas e histórias para serem pensadas. Ah! Quer ter banda ,quer escrever em blog , montar um documentário , então filho bota o pé na estrada, pois senão no conforto de nossa sala, ou clicando o enter ou de nossos pequenos recantos onde ainda acontece alguma coisa (pequenos shows), no fundo ,fundo mesmo sempre não iremos muito longe. Poderemos gravar cinco seis CDs ,fazer um ,dois três documentários , mas, meus amigos , nunca, com toda certeza haverá sentimento melhor , do que você ficar três meses fora do seu país(ou sua região) levar pilhas de cds, camisetas tocar em lugares legais outros nem tanto e conhecer centenas de pessoas outra dezena de bandas e fazer amigos e como via de regra contar com a ajuda de muitos no caso do Jason na Europa a banda No Rest, na época, serviu como sempre um apoio em si e de todas as formas, sempre o apoio nessas horas é fundamental para essas histórias acontecerem .
Para quem quiser, ou se interessar está lá, datas, squats, locais, cidades, um pouquinho de tudo desde como não tomar banho ou conhecer bandas digamos não muito normais, fotos de shows e da neve que era uma vitória para os cariocas, tudo mesmo, belos shows, e os squats na sua grande maioria concedidos pelas prefeituras da cidade para os jovens administrar ora maravilha sonho de consumo de todo cara dito alternativo. Enfim esse é o primeiro livro que comento no blog ,e acredito que agora sei o porque de Leonardo Panço em conversas comigo e da intenção de criar este blog ele gritou pela internet , "Cara, faz tudo, monta o blog, faz um livro, monta o documentário" , agora eu sei de verdade. Segue uma breve entrevista com o Panço.
Leonardo Panço: Minha mesmo. Desde que o Colera saiu em tour em 1987, eu tinha vontade de sair por aí tocando quando o povo do NO Rest foi morar lá fora em 1998, pilhei mais ainda. E o Zé do No Rest disse que a van que usavam ia ficar um tempo parada. Foi a deixa para começar a me agilizar.
Zé: Você foi o narrador da história e a idéia do livro já estava arquitetada ou surgiu com a adrenalina dos shows?
Leonardo Panço: O livro sempre foi um desejo, então, quando ficou tudo acertado que ficaríamos oitenta dias fora, percebi que teria histórias para contar. Mas o que iria acontecer não tinha como saber, só com o tempo passando e os shows rolando. Aí fui escrevendo durante as viagens, chegamos a fazer 35 shows em 33 dias, logo, não conseguia escrever todos os dias, mas no final do Tour o livro estava, digamos, pronto! Teve partes do manuscrito que perdi, ai tive que lembrar de cabeça.
Zé:Em algum momento pensaram em desistir?
Leonardo Panço: Talvez, mas nunca foi sério. Era um desejo e um sonho. Uma realização para a banda e os momentos bons superam tudo.
Zé: Quantas vezes mais fora do país depois desta?
Leonardo Panço: 2003 E 2006! E eu acabeu acompanhando a banda Agrotóxico por duas semanas e duas bandas alemãs por outras duas semanas, inclusive neste período escrevi parte do meu outro livro(Caras Dessa Idade Já Não Leem Manuais).
Valeu Leonardo Panço!
Jason, 2001:Uma odisséia na Europa
Ano:2005
Autor:Leonardo Panço
Capa:Flávio Floc
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