Zé por aí 12 - Wander em Joinville - uma amostra

Ninguém É Uma Ilha.•••••••••••••••••••••.
SOBREVIVO, TODOS OS DIAS relembrando fatos que circulam meu habitat, que me fazem construir uma história ,me emociona ,revivo uma caixa de surpresas e me deparo em Joinville com a figura de um (ROCKEIRO) endiabrado carismático sem precisar ser, hilário, sem precisar ser... ... Malandro da música que segue sua trajetória passando por Joinville, e em seu bolso os caras da STRATO FEELINGS, que colocaram um tempero especial no show do homem por aqui e depois de ter a honra de em poucos meses assistir e gravar dois shows de Wander Wildner pela cidade e redondezas sei que posso seguir firme nesta estrada, também contando histórias, espero que gostem das imagens até breve!

Tinha Uma Mensagem Dentro De Uma Garrafa

Belo show! Wander, parabéns!

Acompanhado pela banda STRATO FEELINGS.

MARINHEIROS!

Ele nunca vai ser um astro do rock ,não vai vender milhões de copias ,lançar sucessos arrebatadores para corações radiofônicos ,mas ele é sim um elemento nesta cena que se movimenta aos trancos e barrancos, e acompanhado pela banda Strato Feelings aportou por aqui , e foi simplesmente de tirar a respiração os belos momentos do cancioneiro PUNK BREGA ,MAIS AMADO DO SUL do Brasil, casa lotada aguardando show, rápido sem firulas arregaçou ,remou sim o CAPITÃO VOLTOU REMOU FOI EMBORA PARA MARES DISTANTES MAS PROMETEU voltarei....diferente do show que gravei a meses atrás mais intimista solo realmente solo ,esse teve a pegada SURF MUSIC DA STRATO FEELINGS QUE SEGUROU a onda e conduziu com maestria o capitão e seus piratas platéia louca cantando todas lugar chapado gente chapada com a música, com a presensa com o carisma.... ..... vou ver trezentos shows  dele e todos vão ser perfeitos diferentes hilários fabulosos em suas pequenas loucuras ,geniais em sua criatividade para segurar um povo louco de desejos para cantar junto e celebrar....

Wander 13/07/2013 em Joinville.

No que eu estava pensando II - Amigo Punk, Graforréia Xilarmônica

Esta música toca em tudo que é boteco e imagino que a maioria das pessoas não sabem o que quer dizer. Depois de ler o que vem a seguir, você vai descobrir que nem os autores da música sabem o que quer dizer de verdade...

Registrada pela primeira vez na fita demo Com Amor, Muito Carinho (1988), Amigo Punk foi imortalizada ao ser lançada no disco de estreia tardio da Graforréia Xilarmônica, Coisa de Louco II (1995). O causo absurdo de um punk atravessando a Osvaldo Aranha a cavalo, com uma chinoca na garupa, é entoado em rodas de violão e homenageado por bandas de rock como o clássico do rock gaúcho que é, apesar de ser uma milonga. "O pessoal do nativismo em geral curte, não se sente ofendido", assegura o guitarrista Marcelo Birck, coautor da canção ao lado de Frank Jorge.

Amigo punk

Escute este meu desabafo

Que a esta altura da manhã

Já não importa o nosso bafo

Pega a chinoca, monta no cavalo

E desbrava esta coxilha

Atravessa a Osvaldo Aranha

E entra no Parque Farroupilha

Chinoca - Alexandre Birck: Quanto a gente estava no selo Banguela, eu queria que a música de trabalho, o clipe, fosse Amigo Punk. E aí houve uma resistência porque, 'ah, é coisa muito regionalizada, o pessoal não vai entender o que é china'. Entrou Você Foi Embora, muito por causa do refrão, que falava 'ô-ô-ô-ô'.

Esta coxilha - Marcelo Birck: Como todo repertório da Graforréia, Amigo Punk lida com coisas abstratas. Eu não sei o que é uma coxilha até hoje, e isso não faz diferença para o entendimento da letra. Eram palavras que eu sabia que eram associadas a determinado contexto. Essa é uma frase que eu comecei e o Frank Jorge completou. Quando eu coloquei coxilha, não pensei na relação.

Atravessa a Osvaldo Aranha - Alexandre: Acho que a Graforreia não tem o comprometimento de contar uma história. "Amigo Punk" tem isso. Daqui a pouco tu está atravessando a Osvaldo Aranha de cavalo e chinoca. Ela não tem um cenário. É uma colagem de um monte de cenários. 

Marcelo: Praticamente nada da Graforreia tem narrativa. Tudo é um agregado de referências colocadas num mesmo contexto, que as pessoas podem projetar narrativa se quiserem. O termo técnico para isso é parataxe, que é um recurso poético onde não há subordinação. Tanto que até hoje a gente se complica, porque tem coisas que podem ser trocadas de lugar sem menor perda. Em Amigo Punk, a galera projetou muito. Frank: Para nós essa imagem não faz mais muito sentido hoje, mas na época fazia.

Amanhecia e tu chegavas em casa com asa

A tua mãe dá bom dia

E se prepara pra marcar

O gado com o ferro em brasa

Tu chevagas em casa com asa - Marcelo: O "com asa" não tinha na demo. 

Alexandre: Isso aí o Frank começou a botar de improviso nos shows. Volta e meia ele falava o 'com asa' e acabou se incorporando. 
Marcelo: E "asa" eu fui descobrir recentemente que é um termo que só se usa no RS. No resto do Brasil é "cecê".

com o ferro em brasa - Frank: Tem uma situação de "amanhecia e tu chegavas em casa", algumas cenas com as quais as pessoas podem se identificar. 
Birck: Tipo chegar em casa com a mãe marcando o gado (risos), isso faz parte da vida de todo mundo. 
Frank: (risos) As pessoas acabam fazendo projeções. Tem uma questão metafórica, do cara chegando em casa e sendo cobrado pela mãe, obviamente.
Birck: A gente vive num mundo onde tudo está fora de contextos, então misturar contextos é um velho recurso, bem eficiente.

E não importa se não tem lata de cola

Eu quero agora é sestear nos meus pelego

Com meu cavalo galopando campo afora

O meu destino é Woodstock, mas eu chego

O meu destino é Woodstock - Marcelo Birck: "Meu destino é Woodstock, mas eu chego" é a coisa mais fora de contexto que se possa pensar.

Aonde eu ouço a voz da cordeona

Já escuto o gaiteiro puxando o fole

Vai animando a gauderiada no bolicho

Enquanto eu sigo detonando o hardcore

Enquanto eu sigo detonando o hardcore - O Frank que frequentava a Osvaldo Aranha e deu a ideia da coisa do punk, em homenagem ao Lola (bar que reunia os punks na avenida)

A Banda Clube Las Vegas fez um belo show na festa do site REGIÃO ROCK (08/06/13)

Editor por aí 01 - Sandro Maia e banda na Renascença Cervejaria

Hoje em dia todo mundo sabe, é uma câmera na mão e depois arruma uma ideia pra cabeça. Então, estava lá na Renascença curtindo a boa música do Sandro Maia, muito rock anos 80, muito Engenheiros do Hawaii e saiu este momento pai e filha cantando e resolvi filmar. Ficou faltando o comecinho, tinha uma senhora que insistiu em ficar passando na frente, mas o legal é poder ver e ouvir este momento. Tá aí!!!( Covers acredito serão raras no blog ! Abrimos um(           ) para aniversariante sua filha e os MUTANTES)!

Festa Região Rock (Banda Silverdale)

O REGIÃO ROCK FEZ ANIVERSÁRIO, FEZ UMA PUTA FESTA, AGORA PASSO A MOSTRAR UNS VÍDEOS, OS PRIMEIROS SÃO DA BANDA SILVERDALE!

Casas por aí - Clube Las Vegas